Mostrando postagens com marcador em busca de um sentido pra vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador em busca de um sentido pra vida. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Deus do Tetris

Minha irmã me mandou esse link hoje. A princípio pensei que fosse como um jogo de tetrifast comum, mas depois que o cara entrou em "hyperspeed" eu vi que o rapaz é bom mesmo!





A princípio a dica é olhar lá em cima pra ver com antecedência as peças que vão aparecer na sequencia. Mas o diferencial desse cara é decorar o "tabuleiro". Assim, ele não precisa tirar os olhos das proximas peças, nem perde tempo pensando onde encaixar. Prova disso está na fase invisível: ele consegue vizualizar como o jogo esta se montando dentro da própria cabeça. Coisa de gênio!


Quando eu crescer quero jogar tetris assim!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Já era hora...

Faz um tempinho (tempão!) que não posto nada, então resolvi dar uma satisfação pro meu público inexistente.

Desde meu último post minha vida não mudou nada. Mas surgiram novas espectativas e um fantasma que eu já julgava exorcizado voltou a me assombrar.

Também tenho me questionado muito sobre meu medo irracional de pessoas. Isso tudo me incomoda muito e ninguém pode me ajudar. Nem eu mesma. Enfim. :(

Apenas um desabafo.


De resto até tenho tido idéias legais na minha cabeça, mas nunca sou brilhante o suficiente pra coloca-las no papel como deveria.

Não me sinto "the lowest of the low" como pode parecer, mas ao mesmo tempo não estou assim tão satisfeita comigo mesma. Talvez seja o momento de "mudar", mas enfim. Tô cansada demais pra isso. Vou permanecer indiferente e imóvel em todos os sentidos, não vou esquentar minha cabeça por isso. E se o destino quiser mudar algo pra mim, que mude, eu, por mim, não vou agir nada!

E tenho dito! u_u

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Eu nasci na época certa!

Esses dias tenho pensado muito como seriam as coisas se eu tivesse nascido 5, 7 anos antes. Não digo isso por conta do revival dos anos 80, mas tem a ver com uma situação particular que estou passando agora. Se eu fosse mais velha quando conheci tal pessoa, as coisas seriam diferentes?

Agoram nesse exato momento, penso que não pois quando uma pessoa é covarde, ela se acovarda com qualquer idade. Mesmo da superfície dos meus 20 anos tive atitudes bem adultas e arriscadas por conta dessa situação. Nada do que eu fiz foi recompensando e mesmo assim, não me escondi sob adesculpa da pouca idade. Admito que não cheguei às ultimas consequências e até me arrependo um pouco por isso. Mas quando eu penso que, de uma estrada de 1500km, eu percorri 1490km e essa outra pessoa não teve coragem de caminhar 10km na minha direção, concluo que eu fiz o melhor de mim e essa pessoa em questão não marecia. Essa é a dura verdade.

Outra coisa que me fez ter certeza que eu nasci pra ser adolescente só nos anos 90 foi "A Blitz". Sempre que eu ouço alguma coisa dessa banda infame, tenho vontade de me matar. Trata-se da banda mais irritante do planeta, cujo som, criado em laboratório, foi friamente calculado para ativar uma região do cérebro que desencadeia a auto-destruição. Se eu tivesse nascido alguns anos antes, meu cérebro teria se implodido. Deus sabe o que faz.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Não olhem pra mim! u_u

Cheguei à conclusão de que não quero que leiam meu blog.

As vezes penso em fazer uns posts isadorescos, cheios de revelações sobre mim. Mas e eu não sei picas sobre mim! Acho que no final eu ia acabar inventando tudo, seria tudo mentira! Mentiras comprometedoras ainda por cima! Eu ia sair por aí, dando de bandeja as minhas mentiras e depois todo mundo ia pensar que eu sou a pessoa que viveu aquelas mentinas todas. MANUCU.





Se bem que eu minto muito pra mim, mesmo. Bolo altas histórias. Naturalmente eu SEI que estou mentindo, não sou como aquelas pessoas do entes que mentem patologicamente nem nada (Digo "mentiras" mais no sentido de ilusão).

Pior é que parte de mim acredita nas fantasias, e quando a razão decide por ordem nessa bagunça mental toda, essa parte crédula fica toda ressentida, chorandinho pelos cantos. Uma coisa deprimente! Eu sofro de todas as maneiras. Por ter uma realidade cu, por ter uma imaginação bunda e por não conseguir largar os sonhos e viver num mundo mais realista.

Falando em mundo realista, tentei adentrar na realidade há uns tempos. Acho que pros padrões médios eu estou até bem ... awn... não-alienada. Mas eu ainda tenho questões pessoais que me aflingem muito. Mas nada que comprometa 'inteiramente' a minha produtividade. Afeta um pouco, mas nada que me torne uma pessoa incapaz. Sendo assim, em termos sociais, o mundo caga e anda pra minha aflição, logo pensar nessas coisas deve ser besteira não? Se tenho "questões" e essas questões não afetam o mundo, então "resolve-las" ou "me acostuamar a elas" dá exatamente na mesma, não?

A não ser pra mim, claro. Gostaria de resolver minhas questões, mas é evidente que eu não consigo.




Ainda sábado eu estava fazendo planos pra um negócio 'maravilhoso'. Talvez algo que me ajudasse (nos entido de dar um empurrão) pra resolução de alguns dos meus conflitos. Mas infelizmente não deu certo. Não só não deu certo, como deu ERRADO (há uma diferença entre "não dar certo" e "dar errado", só que é muito sutil. :D ). Fiquei muito triste. Muito mesmo.


Bad timming is a bitch. T_T

domingo, 20 de maio de 2007

Pretensões filosóficas sobre o casamento

Então, hoje um amigo estava me mostrando as fotos de uns albuns de casamento que ele editou (ele trabalha com isso) e não pude deixar de refletir sobre o assunto.

É engraçado isso. Desde criança, nunca me imaginei casando. Já me imaginei casada, mas casando nunca. Sou a favor do casamenteo (a instituição) mas definitivamente contra o casamento (a cerimônia). Acho uma tremenda frescura, perda de tempo.

Nunca fui casada, então pode ser que as minhas opiniões soem estúpidas, mas venho de uma familia 'feliz', meus pais são casados até hoje. Sei lá se eles se amam (dias atrás meu pai veio choramingar pra mim sobre umas 'rusgas' com a familia da minha mãe: "Não a perdoo nunca!" ele disse, emocionado. O que respondi com um: LARGA DE FRESCURA, CARALHO!), mas pare que cada um dentro de si deu um jeito de se conformar e viver bem (?) com a situação.

Enfim, penso que o casamento é uma união de esforços para um objetivo comum. Não digo que esse objetivo seja o amor eterno e monogamia (o ideal seria que estes fossem o 'meio', mas mesmo assim, 'isso non ecsiste!'), muito menos a felicidade eterna. Acho que objetivo do casamento é segurança, tranquilidade, sexo sem frescura e intimidade (não incluí a confiança porque à essa altura do campeonato já aprendi que trata-se de mais um conceito utópico).

A amisade acaba sendo então um ingrediente importante na mistura, apesar de, aparentemente, não ser fundamental. Conheço um casal que se separou por serem "amigos demais". Tem o lance do 'tesão' também, isso é importante... E tem a bendida paciência. Haja saco aturar outro ser humano 24/7.

Desde criança eu sonhava que um dia eu ia ser casada mas eu ia ter meu próprio quarto, o que era uma idéia muito esquisita pra uma criança de 7, 8 anos. Um dia ao ouvir minha mãe reclamar que meu pai puxava as cobertas de noite, perguntei inocentemente: Mãe, poque vocês não dormem em camas separadas? - Mamãe deu um sorrisinho de pena; "Pobre criança! Não sabe das coisas!" - Quando EU casar não vai ser assim! Eu vou ter meu próprio quarto, minha própria cama, meu próprio banheiro...

Qual não foi a minha surpresa quando, há algumas semanas atrás, saiu uma reportagem na Veja sobre a tendência nos EUA de quartos separados para o casal... Senti-me uma visionária! (lágrimas emocionadas!)

[retomando o assunto]
Também associo muito casamento à "comunhão de bens"... Acho que a conquista do sucesso financeiro deve ser feita em conjunto... não entendo isso de 'cada um com o seu'. Talvez isso se explique se a mulher for uma perua, ou se o cara for um bundão, mas entre dois seres humanos minimamente racionais, a comunhão de bens me parece razoável, afinal casamento nada mais é do que isso, um contrato.

Li um artigo muito bom sobre isso (casamento) do Spephen Kanitz (Contrato de Casamento). Naturalmente ele escreve muito melhor do que eu, tem muitíssimo mais conhecimento de causa e expõe o raciocínio de forma muito mais eloquente! Vale a pena ler.

Acho que é só!

E continuo sem um propósito pra minha vida. :\

Resoluções de dia-qualquer-do-ano.

Então, hoje resolvi ficar acordada até achar um propósito pra vida. Ando tendo dificuldades pra acordar de manhã, não estou indo pra academia na freqüência que preciso.

Parece que em outubro vou mudar de vida! Vai ser o fim de um ciclo, acho que vou olhar pro meu futuro sob uma nova perspectiva! Vou ter mais clareza nas minhas decisões (assim espero). Eu sou muito 'future oriented', e essa minha estagnação atual me deprime. Talvez se eu tivesse um carro as coisas seriam melhores! Talvez não.

Acho que eu invento desculpas demais pra minha falta de ação. Quem 'quer' vai atrás, dizem. Admiro muito quem trabalha de dia e faz faculdade a noite, ou que anda trocentos quilômetros pra ter aula numa escola pública caidaça. Mesmo assim não tenho a mínima vontade de caminhar 5 quilômetros a pé pra fazer um cursinho depois do trampo. Mesmo que seja perigoso andar pela cidade sozinha às 10 da noite, acho que o principal motivo pra minha inércia é a minha preguiça mesmo. Preciso muito de estímulo, mas depois que a gente vira adulto ninguém mais te diz o que fazer...

Podiam inventar pílulas de coragem, comprimido de incentivo.... Um livro de auto-ajuda talvez até me empolgasse por algumas horas, mas a verdade é que eu sou cética demais pra acreditar nessa 'bullshit' toda. (Suspiro)

Vai ser uma noite longa... ainda nenhum sinal de um sentido pra vida...